Um estudo conduzido pelo Oldiversity revelou que 64% dos entrevistados desejam ver mais propagandas que abordem a diversidade. A pesquisa também apontou que 68% acreditam que a publicidade pode ajudar a criar uma sociedade mais tolerante em relação à diversidade. No entanto, muitos consumidores percebem falhas significativas nas campanhas atuais: 41% afirmam que a propaganda brasileira é machista, 53% dizem que as mulheres são usadas como objetos e 30% consideram a publicidade racista, índice que sobe para 40% entre pessoas negras.
Essas percepções negativas levam 51% dos entrevistados a acreditar que as marcas estão apenas tentando apresentar uma realidade paralela em suas campanhas de diversidade. Menos da metade (46%) dos participantes considera as ações de diversidade realmente autênticas.
Para profissionais de marketing, esses dados ressaltam a necessidade de uma abordagem mais autêntica e inclusiva nas campanhas publicitárias. As marcas têm a oportunidade e a responsabilidade de representar a diversidade brasileira de forma verdadeira e positiva. Isso exige uma mudança de postura que vai além das estratégias publicitárias tradicionais, reconhecendo e respondendo aos anseios por representatividade dos consumidores.Em resumo, as marcas devem se esforçar para criar campanhas que realmente reflitam a diversidade e promovam a inclusão, atendendo às expectativas de um público cada vez mais consciente e exigente. Ao fazê-lo, não só contribuem para uma sociedade mais justa e igualitária, mas também fortalecem a conexão com seus consumidores, promovendo uma imagem mais humana e autêntica.