A cobertura midiática dos Jogos Olímpicos de Paris está fortemente influenciada pela presença de creators e influenciadores. Dados mostram que os canais oficiais do Comitê Olímpico Internacional (COI) nas redes sociais alcançaram 500 milhões de interações mensais, um salto significativo em relação aos 60 milhões de junho de 2020. A base de seguidores do @Olympics também cresceu, atingindo 110 milhões em várias plataformas.
Os creators e influenciadores trazem um dinamismo único para a cobertura esportiva, conectando-se diretamente com seus seguidores de uma maneira mais pessoal e autêntica. Isso não só aumenta o engajamento, mas também permite uma diversidade de narrativas e ângulos que a cobertura jornalística tradicional muitas vezes não alcança.
Além disso, ao utilizar plataformas digitais como YouTube, TikTok e Instagram, esses influenciadores conseguem atingir uma audiência mais jovem e diversificada, que consome conteúdo de forma fragmentada e on-demand. Essa abordagem pode redefinir a forma como grandes eventos esportivos são percebidos e experienciados pelo público, tornando a cobertura mais inclusiva e interativa.
No Brasil, o Comitê Olímpico do Brasil (COB), em parceria com a Play9 e o YouTube Brasil, lançou o projeto “Paris é Brasa”. Esse projeto leva um grupo diversificado de influenciadores para cobrir os Jogos diretamente da capital francesa, utilizando espaços exclusivos como a Casa Brasil e o Chateau, base do Time Brasil. O YouTube é a plataforma oficial do projeto, mas há uma construção multiplataforma, com cada influenciador produzindo conteúdo para seu próprio canal. A cobertura inclui desde o cotidiano dos atletas até interações mais informais, criando um mix de jornalismo e entretenimento.