Gastar com experiências está se tornando o lema dos consumidores, refletindo a tendência batizada de YOLO (You Only Live Once ou “Só se vive uma vez”, na sigla em inglês). Nos EUA, os gastos com viagens e shows ao vivo aumentaram 30% no último ano, enquanto as poupanças diminuíram, caindo para quase 3% em 2023. Esse comportamento pós-pandemia impulsionou os consumidores a priorizarem experiências em vez de economizar, com um aumento de US$ 145 bilhões em gastos em fevereiro, o maior aumento mensal em mais de um ano. No Brasil, estudos semelhantes mostram que gastos com experiências trazem mais satisfação do que a compra de bens materiais, refletindo a preferência por viagens, jantares e passeios turísticos.
O desejo por experiências é impulsionado pelo período prolongado em casa durante a pandemia, levando as pessoas a valorizarem mais as interações sociais e as atividades fora de casa. Enquanto isso, os gastos com bens, especialmente aqueles que melhoram o ambiente doméstico, continuam sendo desejados, principalmente entre os mais jovens. Itens como eletrodomésticos práticos, como robôs aspiradores e panelas elétricas airfryer, estão entre os mais procurados, indicando uma priorização do conforto em casa.
No Brasil, assim como nos EUA, o preço continua sendo um fator determinante na escolha dos produtos, com os consumidores economizando em bens duráveis para investir em experiências. A preferência por marcas de confiança também é citada como um aspecto importante na hora da compra. Portanto, as empresas podem aproveitar esse movimento de aquecimento do mercado de experiências para impulsionar suas estratégias de marketing, oferecendo promoções e pacotes que atraiam os consumidores em busca de vivências únicas e significativas.