A pesquisa “O Brasil Evangélico”, realizada pela Data-Makers, concluiu que 65% dos evangélicos não se sentem representados pelas marcas e suas comunicações. De acordo com o estudo, apenas 28% dos entrevistados acreditam que as empresas compreendem suas necessidades e valores. Essa falta de representatividade indica que as marcas ainda têm um longo caminho a percorrer para se conectar de forma eficaz com esse público. Os evangélicos, que representam cerca de 30% da população brasileira, buscam campanhas que reflitam suas crenças e estilos de vida.
O estudo também destacou que 72% dos evangélicos se sentem ignorados pelas estratégias de marketing. Eles desejam mais do que produtos; querem ver suas identidades e culturas refletidas nas campanhas publicitárias. As marcas que conseguirem entender e atender a essas demandas poderão conquistar a lealdade desse público, que é conhecido por seu forte poder de compra e influência social.
Além disso, os dados mostram que 80% dos evangélicos se consideram consumidores ativos e engajados. Eles tendem a valorizar empresas que se alinham com seus princípios e essa conexão emocional pode ser um diferencial competitivo. Assim, as empresas têm a chance de desenvolver campanhas que não apenas promovam seus produtos, mas que também construam uma verdadeira relação de confiança com esse segmento de consumidores. A pesquisa ainda revelou que 62% dos evangélicos se sentem frustrados ao ver representações estereotipadas ou superficiais. Essa percepção negativa pode afastá-los das marcas, criando um espaço para que novos players ou até mesmo as marcas estabelecidas possam se reposicionar.
Em um contexto onde a personalização e a autenticidade são cada vez mais valorizadas, entender as nuances da comunidade evangélica é um diferencial importante para o marketing. As marcas que ouvirem e se conectarem com esse público terão uma oportunidade não apenas de vender, mas de se tornarem parte de uma narrativa mais ampla que ressoe com os consumidores.